quarta-feira, 13 de julho de 2016

Seminário: Projeto Escravo, nem Pensar!


No último dia 30 de junho, aconteceu a culminância do projeto Escravo, nem Pensar!. Os alunos da UI Alexandre Pires, das 1ª, 2ª e 3ª séries do Ensino Médio, turno vespertino, assistiram e participaram de um seminário que abordava o tema da Escravidão Contemporânea no Brasil, apresentando peças teatrais, danças, poemas, músicas e paródias envolvendo o tema estudado.


Destacamos dentre as apresentações a peça teatral "O tráfico de pessoas para o mercado do sexo" dramatizada pelos alunos da 3ª série do Ensino Médio e a peça teatral "Escravidão infanto juvenil", apresentada pelos aluno da 2ª série do Ensino Médio.


Parabéns às professoras Domingas e Fracilda que coordenaram o projeto na escola. 

 Abaixo, fotos das apresentações:






Visualize o poema apresentado pelos alunos da escola:




Você pensa que acabou
Não acabou ainda não
Em pleno século XXI
Ainda existe escravidão

Hoje temos novas formas de escravidão
Porém ninguém é de notar
Escondida numa nova maneira está
E o próximo pode ser você a se enganar

O pior de tudo vou falar
Novos horizontes o trabalho escravo foi buscar
Acabando com a infância está
Sexualmente as crianças estão a explorar

Tudo isso a sociedade parece nem olhar
Justiça e ética são palavras que nem ouvem falar
Mas com essa história nós temos que acabar
Trabalho escravo só faz a moral do pais ridicularizar

Essa praga está crescendo rápido demais
Temos que ter atitude para algo fazer
Vamos todos essa luta travar
Para não deixar a escravidão vencer

(Gustavo N. Lopes)


Agora,
ouça a paródia e o rap compostos pelos nossos alunos.



  • Visualize a letra do Rap:

ESCRAVO, NEM PENSAR!!!


Vejo você qual é a diferença o
O bem e o mal, cada um na sua crença.
O Brasil e o brasileiro sonhador
Que trabalha o dia inteiro.
Não importa o que ele é,
Se é pintor, operador ou marceneiro
Se é juiz, advogado ou até mesmo um pedreiro
Igualdade e justiça, somos todos brasileiros

O Brasil, nossa nação que virou preocupação
Pais sem saber o que fazer
Preocupados com a família
O que os filhos vão comer.
Surge a opção, enganados pelo medo, pela dor e opressão
O trabalho é forçado sem termos de condição,
O salário atrasado,
Eles ficam preocupados em não ver a solução

Mas de tanto eles pensar no que fazer
Podem procurar os seus direitos
Para tudo resolver,
E, sem burocracia seus problemas
De uma noite para o dia serão solucionados
E o grito da garganta poderão ecoar
A vida vale muito, Escravo, nem Pensar!!!

(Alan Araújo dos Santos 2°B)


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